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Centros de distribuição são alvos de criminosos

Centros de distribuição são alvos de criminosos

Vulnerabilidade faz com que centros de distribuição sejam frequentes alvos de criminosos

Proximidade de rodovias e produtos de grande valor agregado são fatores que deixam os centros de distribuição se tornarem grandes alvos de quadrilhas e criminosos. Segundo o especialista em segurança e gerente de projetos do Grupo GR, Niv Yossef Steiman, isso acontece porque “o crime procura sempre produtos de alto valor agregado, tanto manufaturados como matérias primas de alto valor e fácil distribuição”. Ele destaca que os eletrônicos, metais e roupas de marca estão sempre na mira dessas quadrilhas.

Para Steiman, a localização, que é privilegiada para as empresas, pela facilidade na entrega e retirada de mercadorias, também é um cenário perfeito para a indústria do crime, já que pequenas estradas ao longo das rodovias se tornam ótimas rotas de fugas. Diferentemente de assaltos a condomínios ou comércio local, as operações de assalto a centros de distribuição são realizados por quadrilhas com alto poder de fogo e organização. “Normalmente se trata de ações com grande número de participantes, bloqueando estradas, incendiando veículos e monitoramento da ação da policia. Os assaltantes não tem tanta preocupação de não serem detectados no acesso aos locais, já que contam com uma retaguarda bem organizada”, informa o especialista.

E como impedir essas ações? O investimento em segurança deve ser antes da ocorrência, na prevenção. É necessária uma análise de risco minuciosa, seguida de projeto personalizado que inclua tanto estratégias de segurança eletrônica, como efetivo humano. “A segurança eletrônica é um grande aliado em todos os casos, porém, o investimento em mão de obra qualificada é imprescindível. O equipamento não age sozinho, está sempre atrelado a ações provenientes de procedimentos executados pela mão de obra qualificada e rigorosamente treinada para atuar nesses segmentos”, comenta Steiman.

Conforme aponta o especialista, em pelo menos 60% dos casos de assaltos a centros de distribuição, a informação vem de dentro do local. São informados sobre entrada de novos lotes, esquema de segurança e detalhes do procedimento do local. “Como estes locais tem um numero grande de funcionários de todas as áreas, fica difícil identificar os que levam informação para fora. Porém é sempre prudente evitar que a informação sobre datas de carregamentos entregas e demais informações fiquem divulgadas indiscriminadamente e com antecedência. Isto dificulta a elaboração de um plano detalhado de ataque por parte das quadrilhas”, ratifica o especialista.

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